sexta-feira, 30 de outubro de 2009

YYYEEEEAAAAAHHHH

Olá colegas,

Desculpem nunca mais ter dado noticias, mas, agora volto com óptimas novidades:)
Segunda feira começo a minha aventura pela creche :) vou ficar numa sala de 10 crianças de 1 Ano :) eheheheh

Estou feliz:)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Halloween





A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta

Poema:
Bruxa, Bruxinha
Que fazes magia
Dá-me a tua vassoura
Só por um dia!!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

História "A Maria Castanha"


Olá colegas,
Antes de mais, desculpem não vos ter dado notícias há tanto tempo, mas tenho andado muito atarefada. Tenho andado a falar sobre o Outono com o "meu" grupo tenho estado numa sala com crianças de 3,4 e 5 anos. É um grupinho de 9 crianças, o que é óptimo para se trabalhar e são todos RAPAZES!! Não há meninas:) lol

Para a semana estava a pensar contar-lhes a história da "Maria Castanha" e decorarmos Marias Castanhas com eles. Por isso, deixo-vos aqui a história:)

A Maria Castanha

O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.

Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.

Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.

- Como te chamas? – perguntaram-lhe.

- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .

- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?

- Quero.

Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.

- Quem me apanha? Ninguém me apanha!

- Ninguém apanha a Maria Castanha!


Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!


O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.

- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.

- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.

E os outros ajudaram também. Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.

- Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.

- Foram à procura de emprego.

- E tu?

- Vinha à procura de amigos.

- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.

- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.

E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:

- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?

- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.

- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.

- Pois vais saber como é bom.

E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume. Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!

- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.

- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.

Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem. E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.

- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.

- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?

A Maria Castanha não sabia mas aprendeu. É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.


Beijinhos
Rita

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Donald Zolan







Olá colegas,

Mandaram-me hoje um email com alguns dos quadros deste pintor, Donald Zolan, achei-os magníficos.
Espero que gostem!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Largar as Fraldas...


Olá colegas,

Esta semana começamos a sentar as crianças no bacio, então, andei a ler vários artigos, livros etc. quanto a esta matéria, então, decidi construir um texto, que poderá ficar exposto na creche e ser, também, entregue aos pais.

Por isso, deixo aqui este texto construido através das minhas pesquisas.


Largar as Fraldas
Antes de mais, o bebé deve de estar pronto para largar as fraldas. Ou seja, a criança deverá de ter consciência de que precisa de fazer xixi ou cocó.

No plano fisiológico, o sistema nervoso, que comanda o controlo dos esfíncteres, deve estar maduro. Só então a criança toma consciência da sua capacidade para contrair ou relaxar os esfíncteres. E antes dos 15/18 meses isso não acontece. Serão precisos ainda mais alguns meses para que esse controlo seja verdadeiramente eficaz.



O que não fazer?
- Precipitar a aprendizagem da criança, pois isto pode implicar alguns erros. Erros que podem bloquear o processo e, a prazo, podem ter consequências mais graves, como a obstipação (prisão de ventre) ou enurese (incontinência).

- Não se deve obrigar a criança a ficar sentada no bacio. Se ao fim de alguns minutos (15 minutos), nada aconteceu, é porque a criança não tem vontade ou ainda não percebeu o que é esperado dela. O melhor é ter paciência e tentar mais tarde.

- No caso de acontecer algum acidente, não faça disso um drama, como se fosse algo de muito grave, aja com naturalidade.

- Nos primeiros tempos não deite a "produção" da criança logo na sanita, à sua frente. Ao fazer no bacio, é como se fosse um presente, pelo que a criança não perceberá porque está a deitá-lo fora.


Conselhos para pais/ educadores sobre este processo:
- Quando a criança consegue realizar as necessidades no bacio reforce sempre esse comportamento (com um elogio, com uma bolacha…)

- Antes de sentar a criança no bacio converse com ela e explique-lhe sempre o que se vai fazer e o que se espera dela.

- Enquanto a criança está no bacio, converse com ela, leia-lhe uma história, cante, deixe-a brincar com um brinquedo… Nunca a deixe sozinha sentada no bacio.

- Crie uma rotina, ou seja, defina uma altura específica para colocar a criança no bacio, como por exemplo, depois do almoço, depois da sesta…

- Para que tudo corra da melhor forma, é ideal começar este processo em ambos os lados (escola e casa) de modo a que a criança sinta uma certa harmonia e perceba porque é que vai à sanita/bacio.

- Escolha um bacio com uma cor ou com um motivo divertido e apelativo.


Beijinhos
Rita

O que se Pretende Desenvolver nas Diferentes Áreas/Cantinhos da Sala


Olá colegas,

Através de várias pesquisas, artigos e livros que tenho andado a consultar construí uma lista de competências a serem desenvolvidas nas diferentes áreas/cantinhos da sala.

Por isso, achei que seria importante esta partilha, naminha opinião é algo que dá sempre muito jeito como por exemplo, para a parte da Fundamentação Teórica do PCT.


Área da Organização do trabalho (mapas)
- adquirir a noção de tempo;
- aprender a gerir opções e a desenvolver etapas de realização de planos;
- desenvolver o sentido crítico;
- estruturar os seus conhecimentos e adquirir novas competências.


Área dos Livros

- proporcionar momentos de partilha (de livros) quer individualmente, quer em grupo;
- trabalhar o repouso físico e /ou o relaxamento;
- estimular o gosto pela leitura e pelas diferentes formas de comunicação.
- perceber e discriminar: escutar contos, contar histórias; ouvir música;
- desenvolver a capacidade de memorizar e recontar;
- contactar com o código escrito.


Área da Expressão Plástica
- estimular o sentido da curiosidade e a necessidade de experimentação da criança;
- misturar materiais, cores e texturas;
- manusear diferentes materiais;
- cortar, colar, rasgar, dobrar, etc.
- criar e observar as alterações produzidas nos materiais manuseados.


Casinha
- experimentar, actuar, elaborar coisas/situações banais que lhes são familiares, próximas e significativas do seu meio vital: papeis, situações, pessoas e conflitos;
- permitir o trabalho em equipa, o comentário das coisas, valorizar a expressão de sentimentos e ideias;
- dramatizar;
- imaginar;
- usar ferramentas, utensílios, instrumentos de vida diária;
- vivenciar o “fazendo de conta”;


Garagem
- área facilitadora da socialização;
- permite à criança brincar individualmente ou em pares;
- permite à criança deitar-se ou rolar no tapete de chão;
- representar vivências da utilização da via pública;
- percorrer percursos, contornando obstáculos;
- coordenação óculo-manual.


Recreio
- actividade motora por excelência, de socialização e de expressão dramática;
- actividades estruturadas e livres de partilha entre pares ou grupo alargado;
- experiências físicas activas, correr, saltar, baloiçar, esconder, etc.;
- jogos colectivos onde se desenvolvem noções variadas: número, conjunto, espaciais, etc.;


Beijinhos e bom trabalho
Rita